Sou Deus em Mim, como Tu És Deus em Ti (Mar 2012)

ZEN ENERGY | MARÇO 2012
SOU DEUS EM MIM, COMO TU ÉS DEUS EM TI

Sou a luz…sou a cor…sou o som! Sou a palavra … sou o gesto …sou o abraço! Sou tudo o que Sou…porque simplesmente Sou! Sou em Ti, como Tu És em Mim! Sou na vida como ela é em mim...natural…tranquila…serena e acolhedora! Sou porque Sou…porque sei que mesmo sem ser já o Sou! Sou a Divina presença do Eu em manifestação…sou a luz e a escuridão…sou o homem e a mulher… sou o branco e o preto. Sou apenas EU...com tudo o que necessito para Ser…Sou Deus…sou Vida…Sou Luz…Sou Tudo e Nada….noite e dia…paz e harmonia! Sou afinal uma parte do todo…uma parte do infinito que se desprendeu do cosmos, para retornar a si mesmo! SOU!

SOU RESULTADO DE MIM MESMO
Se entendermos que a vida é apenas o momento, e que SÓ nesse momento existe a oportunidade de ser, então facilmente aceitamos a possibilidade de uma única tarefa a realizar – SER! Nada mais nos completa, a não ser esse mesmo estado, seja consciente ou inconscientemente. Os meus olhos, os meus sentidos, os meus pensamentos, as minhas percepções, o meu processamento interno é apenas tudo o que preciso para ser. A ligação que estabeleço com o exterior e com o mundo, é o reflexo da ligação que estabeleço comigo mesmo.

CURA INDIVIDUAL E COLECTIVA
Quando falamos em cura, naturalmente o nosso Eu manifesta-se internamente e questiona – mas estou doente? Será que não sou perfeito…ou será que não tenho tudo o que preciso para me sentir bem? …o que é natural, tendo em conta o conceito que nos foi passado ao longo da vida. Precisamos redefinir conceitos e perceber exactamente o que estamos aplicar quando usamos determinadas palavras. 

No âmbito do desenvolvimento pessoal e espiritual, o termo ‘cura’ aplica-se quando desejamos referir-nos a um processo de transformação em que os objectivos principais são sempre a excelência do eu e a harmonia interior. Com o surgimento repentino de Terapias Holísticas e Espirituais, em que a mensagem principal é a Cura do Eu, podemos estar a esquecer-nos de um grande pormenor – será que ao fazer todo o trabalho estamos a caminhar no sentido da harmonia interior e excelência do eu, ou subtilmente estamos a assimilar registos inconscientes de imperfeição e rejeitando o que já é natural e faz parte de todo o processo de vida em cada um de nós? Ao longo de 6 anos de trabalho já dei passos verdadeiramente profundos e transformadores na minha experiência pessoal, diria até que foram saltos quânticos, tendo em conta a amplitude da consciência alcançada. No inicio da caminhada, ao descobrir que apenas teria de ser fiel a mim mesmo, desejei ‘matar’ o ego e aniquilar tudo o que me impedia de avançar na minha direcção. 

Após algum trabalho, percebi que ao fazê-lo estava apenas a rejeitar o que na verdade me fazia falta para assegurar a continuidade da harmonia interior alcançada. Depois desta consciência dei um salto para o oposto e no meu intimo passei a sentir-me perfeito. Rapidamente percebi que não era especial, muito menos o dono de uma verdade absoluta. Senti necessidade de voltar a observar o Ego e tudo o que fazia parte do mecanismo que gerava dúvidas e uma espécie de medo pelo desconhecido. Voltei a sentir a humildade e o simples prazer em ser, e percebi que a única coisa a fazer era simplesmente SER. Isso aconteceu nos primeiros meses em que iniciei este trabalho. Tempos depois, percebi que aquele momento em que tomei consciência que me deveria tornar fiel a mim mesmo, era apenas o 1º passo em direcção a mim mesmo e não o ‘prémio’ final. Se por um lado foi desconfortante, por outro foi libertador, pois era como se de repente tivesse sido tirado um véu e me deixasse ver um caminho infinito que me esperava, em que sabia que iria sempre sentir que estava no primeiro passo, ou seja, aprendi a aceitar verdadeiramente o momento como o ÚNICO PONTO DE PARTIDA - seja para o que for.


Além de sentir a Paz em tempo real comecei a perceber a forma como a vibração actua e as ligações que se conseguem realizar naturalmente na concretização de todas as tarefas para alcançar todos os objectivos pretendidos. Ao tomar esta consciência percebi o meu papel na sociedade e a forma como cada um pode fazer por si, sabendo à partida que isso irá repercutir na sociedade em geral. Quero dizer com isto que, a cura que todos falamos e pretendemos para nós, a nível individual está directamente ligada à cura da sociedade em que estamos inseridos. Se eu me sentir bem comigo, irei manifestar isso mesmo – paz, alegria, amor e harmonia. Se perceber que isso pode afectar todas as ligações que fazem parte da minha vida, então alcançarei a consciência que estou a fazer o que tem que ser feito – nem mais nem menos. Por isso o trabalho começa e termina em cada um de nós, a nível individual reflectindo o seu resultado no colectivo. 

Lembre-se que apenas conseguirá ver a luz, o amor e a paz no outro, quando a sentir em si! Somos espelhos uns dos outros, reflectindo semelhanças e diferenças que se completam em si próprias. Somos memórias vivas em Deus, e por isso Deus é em nós! Amor e paz nos vossos corações. ♥

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